17 de setembro de 2008

CGADB e CONAMAD: Como será o centenário das Assembléia de Deus no Brasil?


Foto: Sede do Ministério do Belém (esquerda) e sede do Ministério de Madureira (direita)

Em 2011 a Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Brasil vai comemorar o Centenário do início das ADs no Brasil fundada pelos missionários pioneiros suecos - Daniel Berg e Günar Vingren, em 1911. Estas comemorações estão sendo organizadas pela CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil), a primeira e maior convenção assembleiana em território brasileiro.

Dentro deste contexto, surge o seguinte debate: deve a CGADB convidar para estas comemorações a convenção dissidente, a CONAMAD (Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil, mais conhecida como Ministério de Madureira)? Antes de pensar melhor nesta questão, vamos entender como surgiram estas duas grandes convenções assembleianas.

A CGADB surgiu na década de 1930 como conseqüência do crescimento da denominação e da necessidade de organização e coesão entre as igrejas que professavam a mesma fé e doutrina. Daí surgiram também a editora CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus) e o jornal Mensageiro da Paz. Desta forma, a CGADB foi durante muito tempo o órgão máximo para todos os ministérios da Assembléias de Deus no Brasil, e as dissidências e igrejas independentes da convenção com o nome "Assembléia de Deus" eram praticamente inexpressivas. Porém, a hegemonia da CGADB durou até o final da década de 1980, quando um racha histórico ocorreu na denominação.

Até meados da década de 1980, o ministério de Madureira-RJ liderado pelo pastor (hoje bispo) Manoel Ferreira, era o mais expressivo e crescente dentro da convenção, juntamente com o também importante ministério do Belém-SP, liderado pelo pastor José Wellington de Bezerra. Conseqüentemente, a disputa pela presidência da denominação tornava-se muito acirrada entre estas e outras lideranças, e a questão política começava a se tornar um impedimento para uma caminhada única entre Madureira e o restante da convenção.

Em 1987, a partir de alguns desentendimentos, é convocada uma Assembléia Geral Extraodinária em Salvador-BA para a resolução e administração destes conflitos. A CGADB decide interferir na estrutura do ministério Madureira para acabar com os embates (pois segundo a CGADB, este ministério estava se afastando de "normas eclesiásticas") e solicita que este se dilua enquanto convenção (ou seja, deixe de ser uma uma espécie de "sub-convenção" dentro da Convenção Geral). Madureira e sua liderança não aceitam as imposições e por isso são suspensos da CGADB.

Mantendo assim sua postura, o ministério de Madureira não cede às exigências da CGADB e decide se organizar em uma nova entidade, a Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil (CONAMAD), que a partir daí funda sua própria publicadora, a "Editora Betel", e seu veículo de comunicação, o jornal O Semeador".

E assim ocorreu o afastamento entre as duas partes, e os contatos entre ambas, principalmente tratando-se de lideranças, praticamente não ocorreu nos anos posteriores à cisão. O único contato formal entre as duas convenções acontecia na EETAD (Escola de Educação Teológica das Assembléias de Deus), que é até hoje reconhecida por ambas e cuja diretoria ainda é constituída por membros das duas.

Apesar disso, nos últimos tempos algumas pontes de diálogo têm sido estabelecidadas entre as duas partes e recentemente o Presidente da CGADB, José Wellington de Bezerra pôde pregar na sede estadual da CONAMAD no bairro do Brás em São Paulo.

Agora voltemos à questão do centenário das ADs. Esta comemoração é uma iniciativa da CGADB, que tem um calendário pronto para uma série eventos até 2011. A CGADB até agora não se pronunciou oficialmente se haverá um convite formal para a CONAMAD, que inquestionavelmente faz parte desta história, e de seu lado, a CONAMAD até agora também não se pronunciou se fará algum tipo de comemoração.

Fonte: http://amenidadesdacristandade.blogspot.com

16 de setembro de 2008

Quer ficar rico?

Dias atuais!

Nepotismo Eclesiástico

Óleo de Peroba

UMA SALVA DE PALMAS PARA JESUS


"Vamos aplaudir mais forte, povo de Deus! A gente bate palmas aqui nesta igreja porque a Bíblia diz: ‘Batam palmas todos os povos’”.

Inapto e inepto, o pastor tentava ingenuamente animar o povo a participar da reunião. Infelizmente, o formato de culto que predomina em boa parte das comunidades só permite a participação popular ao aplaudir, cantar e dizer “amém” (ou expressões afins).

A origem dos aplausos está relacionada ao aspecto religioso. Em vários ritos pagãos, o ruído provocado pelas palmas era uma forma de chamar a atenção dos deuses. Interessante notar que hoje o rebanho continua sendo pavlovniamente condicionado a repetir esse tipo de gesto. O sucesso no adestramento parece desmentir a proximidade genética apenas com os símios. Basta espiar a performance uniforme da fauna amestrada em muitos templos.

Como acontece nos programas de auditório, a intensidade dos aplausos tornou-se referência para avaliar se o culto foi bom ou não. A adoção de um parâmetro equivocado abre espaço para toda sorte (ou seria “azar”?) de expedientes para provocar as palmas da congregação. Por exemplo, chamar celebridades de terceira linha para testemunhar que Jesus deu novo rumo para sua carreira decadente. Com direito a promoção de opúsculos e CDs na tradicional xepa após o fim da reunião.

Poucos se lembram de observar se a Palavra está produzindo transformação na vida dos ouvintes. Em certos modelos eclesiásticos vigentes essa tarefa realmente é impossível, já que a igreja perdeu características neotestamentárias fundamentais.

As pessoas apenas freqüentam reuniões nesses templos religiosos de consumo, sem nenhuma oportunidade de interação com os irmãos. Tornaram-se apenas consumidores açulados a todo o tempo por pastores-vendedores (tanto faz a ordem, neste caso) a adquirir campanhas, comprar desafios e aceder a apelos lamurientos na hora da oferta.

Matéria publicada recentemente na revista Veja SP abordou a questão da obrigatoriedade dos aplausos ao final de qualquer espetáculo. Independentemente da qualidade da apresentada, a ovação agora faz parte do script. Segundo o crítico de música erudita Irineu Franco Perpétuo, “um público menos informado não é criterioso e bate palmas o tempo todo”. Será que a asserção também é válida no caso das igrejas?

Após desempenho medíocre no palco, aplausos automáticos deixam os atores aliviados. O efeito é similar quando as palmas irrompem no meio de uma mensagem sem conteúdo pregada com entusiasmo. Não faltam candidatos a “puxadores de palmas”, remetendo à estratégia usada pelo imperador Nero de sempre levar uma claque para garantir a repercussão de seus discursos.

Se a contrapartida de reação fosse válida, também teríamos o direito de vaiar o que nos desagrada durante as reuniões. A banda não ensaiou e errou vários acordes? Vaias para os músicos. O pastor se desculpa antecipadamente dizendo que “Deus pediu” para ele mudar a mensagem e por isso não se preparou adequadamente? Nem é preciso esperar a pregação. Vaia nele. O preletor convidado testemunha que o Senhor “cegou” os guardas e eles não viram as várias infrações que cometeu no trânsito para chegar na igreja? Muuuitas vaias para o cara-de-pau.

Para alívio de muita gente, os apupos devem continuar proibidos. Aos insatisfeitos com a condição de claque muda ou de meros provedores de megalômanos infecundos, resta-lhes a mesma reação que têm muitos consumidores ao serem ignorados ou tratados de forma inadequada numa loja: retirar-se silenciosamente, geralmente para nunca mais voltar.

Sérgio Pavarini

3 de setembro de 2008

Qual a importância de ler a Bíblia?

Antes de falarmos da importância de ler a Bíblia, vamos ver o perigo que corremos quando não a lemos. Davi era um homem integro segundo o coração de Deus (Atos 13:22), ele fez algo tremendo, ele fez algo que outros não fizeram. Ele buscou a Arca da Aliança, símbolo da presença de Deus que estava fora de Israel e com sinceridade ele pensou na melhor maneira possível de trazer essa Arca. E assim, muito bem intencionado, ele vai busca-la (2 Samuel, 6:1-19).

Primeiro Perigo: Boas Intenções.

Quando eu vivo uma vida apenas com boas intenções, não significa que estou agradando a Deus. Pode significar que estou tentando me achar, tentando ser justo aos meus próprios olhos ou não prejudicar ninguém, tentando fazer alguma coisa para ajudar, mas isso não é o bastante, porque a vida é muito mais do que simplesmente boas intenções. Nós temos que exercer uma vida com princípios, com práticas e aí sim, podemos dizer que estamos vivendo com um propósito em nossa vida. Davi queria agradar a Deus e a Israel buscando a Arca da Aliança, mas não buscou entendimento no que estava escrito sobre como transportar a Arca, sendo que Deus havia dito como carrega-la (Êxodo 25:13-15)

Segundo perigo: Fazer do nosso jeito.

Então Davi prepara erroneamente um carro novo para buscar a Arca. Era o melhor que ele podia fazer, mas não era o jeito do Senhor. Sempre quando nos falta direção de como aplicarmos a Palavra de Deus em nossa vida, nós tentamos maneiras novas, maneiras que nós achamos, apesar de sinceras, mas que são apenas do nosso jeito, do nosso pensar. Quando eu não vejo uma maneira de Deus fazer, eu tento do meu jeito. Tento agir com meus filhos, com minha esposa, com meu marido segundo os modelos que tenho, ou como acho e dessa maneira é que procedo, porque não há uma direção exata a seguir. Fazer do nosso jeito não agrada a Deus. Agir por fé na Palavra, por aquilo que a Bíblia diz é que agrada a Deus (Mateus 26:42cs Marcos 14:49) E Davi então manda buscar a Arca em carros novos. E nós sabemos que apesar da reverência de trazerem a Arca, ela não havia sido feita para ser carregada por carros (de bois), e então o carro que levava a Arca tropeça, e um dos homens tenta segurá-la para que ela não caísse e literalmente, de maneira sobrenatural esse homem é morto, porque ele toca onde não poderia tocar. Davi fica assustado e temeroso com aquilo (2 Samuel 6:9). Sempre que nós fazemos do nosso jeito, da nossa maneira, não observando princípios que estão dentro da Palavra de Deus, nós então acabamos ferindo alguém, sendo feridos, ou até mesmo destruindo coisas e atingindo pessoas inocentes, às vezes causando um enorme desastre.

Terceiro perigo: Confusão

Davi se afastou confuso e por muitos dias ele esteve triste. Ele depositou a Arca em uma casa , até receber a notícia que na casa que ele havia deixado a Arca, que era de um levita, tudo prosperava, tudo ia bem (2 Samuel 6:9-13). Ele ficou pensando muito nisso, até o momento que ele entende que falhou em cumprir a Palavra. Então ele descobre que a Arca teria que ser levada em varais, que seriam colocados nos ombros de homens e não sobre lombos de animais (1 Crônicas 15:2,13,15). Quando não lemos a Palavra, fatos como esse certamente acontecerão, pessoas com boas intenções, tentando acertar, mas sempre errando, desiludidas com Deus não porque Ele falhou, mas porque não entendem o propósito de Deus para suas vidas, e a única maneira de termos isso, é através da Palavra. No Novo Testamento iremos encontrar o Senhor Jesus nos ensinando que se quisermos aprender sobre Ele, temos que meditar nas Escrituras, temos que examinar as Escrituras (Mateus 22:29 – João 5:39). Hoje muitas pessoas não conhecem a Jesus. Conhecem sim, o Jesus da televisão, do rádio, da internet, da revista, do filme, mas não conhecem o Jesus que é o Senhor, porque elas não têm o hábito de estar todos os dias buscando-o em sua Palavra, deixando que o Espírito Santo (João 16:14) revele quem é Jesus dia a dia para nossa vida. Por acharmos que já sabemos quem é Jesus, às vezes erramos. A única maneira de conhecermos Jesus, é através da sua Palavra e da revelação do seu Espírito Santo. O Apóstolo Paulo teve essa experiência, ele procurou em todo o Antigo Testamento conhecer e ver Jesus.

Porque ler a Bíblia.

Vivendo numa época em que riquezas estão acima de conhecer a Deus, apesar da Bíblia dizer o contrário, ou seja, não é pelo fato de buscarmos riquezas que o conhecimento de Deus é revelado. Ler a Bíblia para conhecer a Deus é a chave para prosperar e recebermos provisão para todas as nossas necessidades. O Senhor Jesus conta a parábola do rico e Lázaro. O homem rico vivia de maneira abastada, não pensando em outras coisas, e vivia em sua porta um mendigo chamado Lázaro. Um dia os dois morrem, sendo que Lázaro vai para o seio de Abraão e o rico para o sofrimento eterno. O homem rico então pede para voltar, para avisar aos seus irmãos para não seguirem o seu caminho em vida e serem salvos. Aí o Senhor Jesus diz de uma maneira bem clara que eles tem a Palavra de Deus para lhes fazer isso, seria necessário apenas ler e praticar, (Lucas 16:19-31). É meditando na Palavra que nós prosperamos (Josué 1:8).

Finalizando, por que ler a Bíblia?

Porque Jesus diz: “Vós estais limpos pela Palavra que vos tenho dado” (João 15:3). Se eu não leio a Bíblia, se não a examino, pratico ou a vivo, conforme Jesus ensina, se não alimento a minha vida dela todos os dias, como poderei crescer? (Salmo 119:105). Por isso Jesus vencendo a tentação do diabo, quando este queria que Ele lhe fizesse muitas coisas, o Senhor lhe respondeu dizendo: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus” (Lucas 4:4). A Palavra que sai da Boca de Deus e está escrita, porque foi Deus que mandou escreve-la na Bíblia Sagrada (2 Pedro 1:21) Vamos ler a Bíblia meus irmãos, pois é a única maneira de não sermos enganados, não enganarmos, não sermos prejudicados, não prejudicar e com isso agradarmos a Deus e mantermos uma vida equilibrada, com uma fé equilibrada e podermos operar o sobrenatural, Diante da Glória de Deus.

Deus abençoe.

Texto: Reverendo Joaquim Cantagalli

25 de agosto de 2008

O Fruto do Espírito disciplina o uso dos dons.


Durante muito tempo ficava me perguntando, Senhor, como pode uma pessoa que fala em línguas, profetiza, é usado por ti, viver de um modo que não condiz com sua condição de cristão? Existem pessoas em nosso meio que possuem dons espirituais, porém sua vida como cristão ainda não foi totalmente aperfeiçoada em toda boa obra. Foi com essa preocupação que buscamos o estudo abaixo para maiores esclarecimentos ao nosso povo. Fique a vontade para acompanhar e desfrutar do que de melhor o Senhor e sua Palavra tem para nós.


Guardai-vos dos falsos profetas que vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos seus frutos os reconhecereis (Mt 7, 15-20).
Mateus 7:15
Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.
Mateus 7:16
Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Mateus 7:17
Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus.
Mateus 7:18
Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.
Mateus 7:19
Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.
Mateus 7:20
Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”( 1Co 13.1). Assim se expressou o apóstolo Paulo aos Coríntios quando falava a respeito dos dons espirituais; e nesse verso há um princípio muito importante no pentecostalismo: o amor é o regulador dos dons espirituais (pneumatikos).

O fruto do Espírito disciplina o uso dos dons, ele não nasce maduro no neo-converso, mas se desenvolve na vida do cristão. O fruto habilita o ser humano imperfeito a falar, agir e ser como Cristo. Por esse motivo é de vital importância naquele que busca a Cristo e o seu poder pentecostal. Enquanto isso, os dons espirituais nascem perfeitos, mas não estão relacionados ao caráter do crente , e si a capacitação espiritual para a edificação da igreja e proclamação do evangelho. Quando aos dons e ao fruto do Espírito é preciso equilíbrio. “Deus usou o apóstolo Paulo para, na primeira epístola aos coríntios, escrever os capítulos 12,13 e 14 a fim de acentuar a importância de equilíbrio, decência e ordem na igreja quanto ao exercício dos dons espirituais. Isto se dá(…) através do predomínio do amor segundo o Espírito.”(1)
No livro Teologia Sistemática, há uma reflexão deste assunto que merece total atenção, diz o autor que: “O Fruto do Espírito é a maneira de se exercer os dons . Cada fruto vem acondicionado no amor, e qualquer dom, mesmo na sua mais plena manifestação, nada é sem o amor”. Os dons sem o amor são vazios e subjetivos. Por esse motivo os cristãos devem se submeter ao controle do Espírito Santo para que o Fruto do Espírito possa amadurecer em nossas vidas. É preciso nos preocuparmos com um caráter semelhante ao de cristo para que possamos exercer os dons sem falsidade e com verdadeira espiritualidade.

O propósito dos dons e do amor
Disse Paulo: ” O que profetiza edifica a igreja” (1Co 14.4b). O propósito principal dos dons é a edificação do corpo de Cristo, não é promoção pessoal, aquisição de poder político social ou o controle sobre a vida do próximo. Sem o amor, o portador dos dons correrá de modo contrário a edificação da igreja, a sua motivação sempre será a sua auto-promoção. O amor “não busca seus proprios interesses” (1Co 13.5b), por esse motivo o crente amoroso usará seus dons para a edificação do seu irmão. Sem o amor os dons espirituais não “podem cumprir o propósito de Deus”.(3) Por essa razão muitos estão se enganando, buscando o “poder ” do alto para oprimir o próximo, isso não vem de Deus. “Qualquer atividade dentro da igreja só terá valor se estiver relacionada como o todo. O trabalho do corpo como um todo é o que importa!” (4). Portanto: “Faça-se tudo para a edificação”.(1Co 14.26).

Dons, humildade e o amor
Em 1Co 13.4, Paulo diz que o amor “não se ensoberbece”(RC) “não se incha de orgulho” (BJ). Porém, você pode está se perguntando o porque falar de dons espirituais citando muitos trechos de 1Co 13? Como lembra o teólogo pentecostal Donald Gee, citado por Antonio Gilberto: “O grande capítulo do amor se coloca entre os dois capítulo que tratam dos dons espirituais e é parte integrante do assunto.”(5)
Portanto o portador dos dons que não tem amor rapidamente se inchará de orgulho. Quando Paulo fala aos romanos sobre os dons no capítulo 12, ele apela para a humildade no versículo três. Pois sempre haverá uma tentação para um alto-conceito de si mesmo de sua importância. Rm 12.1-5

Romanos 12:1
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Romanos 12:2
E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:3
Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
Romanos 12:4
Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função,
Romanos 12:5
assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros,

A palavra dom vem da palavra grega charisma. A palavra graça em grego vem de charis. Portanto os dons são obras da graça de Deus, assim como a salvação, não merecemos os dons do Espírito, por esse motivo ele nos concede por sua maravilhosa graça. Os dons “dão testemunho da bondade de Deus, e não da virtude de que os recebem”(6). Assim sendo, não há motivos para se orgulhar e sim para se humilhar perante um Deus tão amoroso.
O amor, como a maior expressão do Fruto do Espírito, deve está associada como os dons que partem do Espírito Santo, pois a terceira pessoa da trindade derrama, no regenerado, o amor de Deus (Rm 5.5).


Palavra fiel!