9 de abril de 2012

Perfume de Mulher

Hermes C. Fernandes

Perfume de Mulher é um filme americano rodado em 1992, dirigido por Martin Brest e estrelado por ninguém menos que Al Pacino.  Em busca de realizar um antigo sonho antes de morrer, um militar cego (Al Pacino) contrata um jovem e inexperiente estudante (Chris O'Donnell) para ajudá-lo a passar um fim de semana inesquecível em Nova York. O militar cego, que não deseja piedade nem tolera discordância, passa a criticar o comportamento do acompanhante. Porém, na viagem, aos poucos ele passa a se interessar pelos problemas do jovem, esquecendo um pouco sua amarga infelicidade.

A cegueira tirou todos os facínios do Coronel Slade, exceto o seu facínio por mulheres. Sem poder ver a beleza de uma mulher, o personagem de Pacino passa a ser seduzido por suas fragrâncias. Porém isso não é suficiente para que Slade queira continuar vivo, e é em torno deste eixo que a história do filme se desenrola, contando como um garoto introvertido do interior de Oregon influencia o decidido Coronel Slade.

Uma das cenas inesquecíveis é quando eles vão a um luxuoso restaurante, e o Coronel convida uma moça para dançar tango. Ela exita e ele lhe diz bombasticamente “Não se preocupe, o tango não é como a vida; você pode errar e continuar dançando.” Além de um ótimo olfato, ele adquire uma habilidade especial de superar limites. Diz-se que quando somos privados de algum de nossos sentidos, os outros tendem a se desenvolver mais.

As Escrituras estão cheias de referências a perfumes e especiarias. Dentre todos, nenhum tem o destaque dado à mirra. Esta é extraída de um arbusto espinhoso que cresce nas regiões desérticas, especialmente em África, em países como a Etiópia e a Somália. Tem sido usada, desde a antiguidade, para embalsamar corpos. Os egípcios, por exemplo, a usavam em suas múmias. Além de evitar o mal odor, a mirra tem ação bactericida, impedindo a ploriferação de fungos, vírus e bactérias. Ao ser ingerida serve como entorpecente, aliviando as dores e atenuando o contato com a realidade.

Nos tempos bíblicos a mirra era comumente usada para embalsamar os mortos. Por ser muito cara, era costume da família economizar o equivalente a um ano de trabalho para comprar a especiaria e guardá-la para ser usada por ocasião da morte de um de seus membros.

Também era usada pelos noivos na preparação do casamento. Ester teve que banhar-se em óleo de mirra por seis meses e em outras especiarias por mais seis meses antes de apresentar-se ao rei Assuero para ser escolhida como a nova rainha. (Ester 2:12).

Portanto, a mirra tem a ver tanto com casamento, quanto com sepultamento. Então, por que razão os magos vindos do Oriente a escolheram como um dos presentes do recém-nascido Jesus? Confira:

“E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra” (Mt. 2:11).

Que utilidade teria a mirra para um bebê?

Por mais mórbido que pareça, aquele perfume caríssimo era para ser usado no sepultamento de Jesus, e visava poupar Maria e José de um ano inteiro de trabalho. Talvez houvesse suficiente para usá-lo para embalsar tanto Jesus, quanto o resto da família.

Mas o fato é que, se aquela mirra chegou a ser usada, não foi em Jesus. Se é verdade que Maria ficou viúva antes que Jesus fosse crucificado (o que explicaria a ausência de José na cena da crucificação), talvez parte daquela mirra tenha sido usada para embalsamá-lo.

A mirra, porém, não foi o único presente recebido por Jesus na ocasião de Seu nascimento. Muito tem sido dito sobre seu simbolismo, mas gostaria de propor uma interpretação alternativa (ainda que pareça pretensão de minha parte): O ouro aponta para Sua chegada, o valor de Sua encarnação, o início. O incenso aponta para Sua obra, e a extensão de Sua existência terrena, o meio. Assim como o incenso se consome à medida que vai queimando, Sua vida terrena seria gasta inteiramente na dedicação da obra que veio fazer. Já a mirra aponta para Sua morte, a consumação de Sua obra, o fim. Início, meio e fim. Criação, redenção e consumação.

Depois do episódio de Seu nascimento, deparamo-nos com a mirra novamente no episódio em que Ele é surpreendido por uma mulher que, sem pedir licença, quebra todos os protocolos, invade o recinto em que estava, e derrama-Lhe sobre a cabeça um precioso bálsamo. Percebendo que os discípulos a censuravam, e que Judas argumentava que aquele perfume poderia ter sido vendido e seu valor revertido para os pobres, Jesus sai em sua defesa e diz: “Deixai-a, por que a aborreceis? Ela praticou boa obra para comigo. Sempre tendes os pobres convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre me tendes. Ela fez o que pôde. Antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. Em verdade vos digo que em todo o mundo onde este evangelho for pregado, o que ela fez também será contado para sua memória”(Mc.14:6-9).

Esta mulher era ninguém menos que Maria, irmã de Lázaro, a quem Jesus ressuscitara poucos dias antes (Jo.12). No Evangelho de acordo com João, Jesus afirma: “Ela guardou este perfume para o dia do meu enterro”(Jo.12:7).

Pense comigo: aquele perfume custava 300 denários. Praticamente um ano de trabalho. Era economia de uma vida inteira. Considerado um bem da família, destinado a ser usado no embalsamento de seus membros. Era de se esperar que ela o tivesse usado em Lázaro, pelo menos a terça parte do perfume, já que sua família era composta de três pessoas. Se o tivesse feito, não haveria razão para que Lázaro cheirasse mal no quarto dia após seu sepultamento.

Em vez disso, ela o guardou para Jesus.

De acordo com o testemunho do próprio Jesus, ela se antecipou a prepará-lO para o sepultamento. O que significa isso?


Ao expirar na cruz, já era três horas da sexta-feira. O sábado judeu começa às seis horas da tarde. Portanto, faltavam apenas três horas. Pelos romanos, Jesus ficaria pendurado no madeiro sendo devorado pelas aves de rapina, como geralmente acontecia com os demais crucificados. Porém, havia um membro do sinédrio chamado José de Arimatéia que era Seu discípulo secreto. Foi por intercessão dele que Pilatos liberou Seu corpo para ser sepultado (Mt.27:57-60). A correria foi enorme. Um judeu não poderia fazer absolutamente nada no sábado, nem mesmo sepultar seus mortos, quanto mais embalsamá-los. Aproveitaram que havia uma sepultura nova que alguém esqueceu aberta próxima do lugar da crucificação. Só deu tempo de enrolar o corpo do Senhor em lençóis, fechar a sepultura com uma grande pedra e esperar até que o sábado passasse para que pudessem retornar com calma para os procedimentos normais, incluindo o embalsamento.

O texto diz que as duas Marias, entre elas a Madalena, seguiram José de Arimatéia e viram onde puseram o Seu corpo. A pressa delas em embalsamar Jesus era tão grande, que mesmo antes de começar o sábado, elas “prepararam especiarias e unguentos”, e ficaram esperando as primeiras horas do dia seguinte para prosseguir em sua empreitada (Lc.23:56). Elas devem ter pensado: Vamos ser mais rápidas do que José de Arimatéia. Quando ele chegar no domingo para embalsamá-lO, terá uma surpresa.

Outro personagem que entra nesta corrida é citado por João. Trata-se de Nicodemos, outro discípulo secreto de Jesus.  Segundo o relato de João, Nicodemos providenciou“quase cem libras de uma mistura de mirra e aloés” para embalsamar Jesus. Mas devido à aproximação do sábado, só deu tempo de perfumar os lençóis que envolveram o Seu corpo.

Ao chegar bem cedo no sepulcro onde estaria Jesus, quem teve uma surpresa foi Maria Madalena. Algo inusitado ocorrera. A pedra estava removida. O sepulcro estava vazio. Não! Ninguém levou Seu corpo, como Maria inicialmente achou que acontecera. Jesus ressuscitou dos mortos, como muitas vezes avisou aos Seus discípulos que ocorreria. Maria teve que voltar pra casa com aquele perfume. Porém, Jesus não ficou sem receber o devido tratamento. Ela pode ter chegado antes dos discípulos secretos, e mesmo antes dos demais discípulos, mas alguém se ANTECIPOU. Outra Maria fez o serviço.

Talvez Madalena não tenha se dado conta disso. Possivelmente não tenha presenciado o ocorrido na casa de Lázaro cerca de quatro dias antes.

Maria, irmã de Lázaro agiu antes mesmo da morte. Ela se antecipou à cruz. Teve um vislumbre do futuro. Tomou pra si a responsabilidade.

Maria Madalena, sinto em lhe informar, mas mesmo tendo madrugado em frente ao sepulcro, você chegou atrasada.

Imagine comigo: quando Jesus entrou em Jerusalém montado no jumento, Ele já estava devidamente perfumado para ser sepultado. Quando expulsou os cambistas, ele exalava aquele perfume forte. Pilatos, enquanto O julgava, devia ter pensado: que fragrância maravilhosa é esta? E enquanto era crucificado, aquele perfume se espalhava pelo ar…

* "Apenas para uso externo..."

De repente, no auge de Seu suplício, alguém se compadece de Sua dor e para atenuá-la, oferece-Lhe “vinho com mirra” (Mc.15:23). Esta mistura promovia um efeito semelhante a de um anestésico. Mas Jesus Se recusa a tomá-la. A mirra era bem-vinda como perfume, mas não como entorpecente. Um “homem de dores, e experimentado no sofrimento” (Is.53:3b) não podia deixar-Se entorpecer.

Infelizmente, a oferta recusada por Jesus tem sido aceita por Sua igreja em nossos dias. Perdemos o contato com a realidade. Buscamos desesperadamente o alívio de nossa dor.

O que deveria servir como perfume através do qual exalássemos a fragrância de Seu amor, tem sido usado como entorpecente, pra não dizer, alucinógeno.

A mirra pode representar nossa espiritualidade, com todos os dons que o Senhor nos outorgou pelo Seu Espírito. Se esta espiritualidade nos fizer pessoas voltadas para dentro de si mesmas, então ela nos entorpecerá. Uma igreja entorpecida perdeu o contato com a realidade à sua volta, e por isso, já não é capaz de afetá-la e transformá-la. Tornamo-nos apáticos, incapazes de nos solidarizar com a dor do mundo. Já não nos importamos com nada que aconteça à nossa volta. Simplesmente nos desligamos. Isso não é espiritualidade genuína, mas mera religiosidade, aquilo que Karl Marx chamou de “ópio do povo”. A verdadeira espiritualidade nos convida à compaixão e a nos engajarmos na transformação da realidade, para que o sofrimento humano seja atenuado.

Mesmo na Cruz, Jesus demonstrou preocupar-Se com os que estavam à Sua volta. Desde Sua mãe, passando pelos Seus algozes, até os ladrões crucificados ao Seu lado, todos foram alvo de Sua compaixão e solidariedade. Desta forma, Ele exalou o bom perfume de Seu amor em um cenário de dor e crueldade.
Se Ele Se deixasse tomar por um sentimento de auto-compaixão, certamente teria aceitado a oferta daquela esponja, e sorvido por inteiro a mirra que Lhe aliviaria a dor. Mas Ele recusou.

Agora somos convocados a levar “sempre por toda a parte o morrer do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos; e assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal” (2 Co.4:10-11). E é assim que Deus “por meio de nós manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento. Pois para Deus somos o bom perfume de Cristo” (2 Co.2:14b-15a).

Nossa missão é espalhar Seu aroma pelo mundo.

Cantares retrata a esposa do rei, representação da igreja de Cristo, como aquele cujas mãos “gotejavam mirra”, e os dedos “mirra com doce aroma” (Ct.5:5). Ela é aquela que “sobe do deserto, como colunas de fumaça, perfumada de mirra” (Ct.3:6). 

Como Esposa de Cristo, temos que deixar um rastro de mirra por onde passarmos. Os ambientes que frequentamos devem ficar empregnadom da fragrância de Cristo. E isso se dá quando deixamos de viver para nós mesmos, para viver para Cristo e por aqueles por quem Ele Se entregou na Cruz. 

O Mundo pode até estar cego, como o personagem vivido por Al Pacino, mas certamente será capaz de perceber no ar o aroma de Cristo exalado por nós.

4 de abril de 2012

Lavouras

1Co 3.9  Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
lavoura feminino
             amanho e cultivo da terra
             preparação da terra para a sementeira;  lavra


Lavoura


Tem um dono - 1Co 6.19, Ef 2.101Pe 2:9, Ex 19.5, Dt 4.7 
Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?


 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.


Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;


 agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha.


Pois, que nação há tão grande, que tenha deuses tão chegados como o SENHOR nosso Deus, todas as vezes que o invocamos?

Precisa de um campo – 1Co 6.20
Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

Precisa de uma semente – Lc 8.11
Esta é, pois, a parábola: a semente é a palavra de Deus;
A semente é boa, porém precisa de uma boa terra

Precisa de agricultores – 1Co 3.6,9a; Tg 5.7

6 Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
9  Porque nós somos cooperadores de Deus;

7  Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.

De um lado há a nossa responsabilidade — precisamos trabalhar; do outro, há a nossa dependência — só Deus pode dar o crescimento.
Mc 4:26-29 - 26  E dizia: O Reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra,
27  e dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como. (Deus dá o crescimento)
28  Porque a terra por si mesma frutifica; primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga.
29  E, quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.


Precisa de adubo – Rm 10.17, Pv 1.5-8, Hb 5.11
17  De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.

5  para o sábio ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquirir sábios conselhos;
6  para entender provérbios e sua interpretação, como também as palavras dos sábios e suas adivinhações.
7 ¶ O temor do SENHOR é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.
8  Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe.

11  Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.
12  Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento.
13  Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino.
14  Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.

Precisa de água
176 versículos do Salmo 119 
"Escondi a tua palavra no meu coração" "Mais me regozijo com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas... Meditarei nos teus preceitos... Terei prazer nos teus decretos... não me esquecerei da tua palavra... Escolhi o caminho da verdade... Correrei pelo caminho dos teus mandamentos... Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei e observá-la-ei de todo o coração... Também falarei dos teus testemunhos... Os teus estatutos têm sido os meus cânticos... Apressei-me e não me detive a observar os teus mandamentos...
"Para mim vale mais a lei que procede de tua boca do que milhares de ouro ou de prata... a tua lei é a minha delícia... Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu... A tua fidelidade estende-se de geração a geração... Não fosse a tua lei ter sido o meu prazer, há muito já teria eu perecido na minha angústia... Nunca me esquecerei dos teus preceitos... Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!
"Oh! Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais doces do que o mel à minha boca... Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz para o meu caminho... Os teus testemunhos tenho eu tomado por herança para sempre, pois são o gozo do meu coração... Inclinei o meu coração a guardar os teus estatutos, para sempre, até ao fim... Aborreço a duplicidade, mas amo a tua lei...
"Amo os teus mandamentos mais do que o ouro, mais do que o ouro refinado... Por isso, tenho por, em tudo, retos os teus preceitos todos e aborreço todo caminho de falsidade... Admiráveis são os teus testemunhos; por isso, a minha alma os observa... Puríssima é a tua palavra; por isso, o teu servo a estima... A minha alma tem observado os teus testemunhos; eu os amo ardentemente... O que o meu coração teme é a tua palavra... Alegro-me nas tuas promessas, como quem acha grandes despojos."
 o salmista regava a terra com a Palavra.

Precisa de proteção
Salmos 127.1 se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.
1 Samuel 2:9  Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.  
Salmos 97:10  Vós que amais ao SENHOR, aborrecei o mal; ele guarda a alma dos seus santos, ele os livra das mãos dos ímpios.
Salmos 121:3  Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
Salmos 145:20  O SENHOR guarda a todos os que o amam; mas todos os ímpios serão destruídos.
Apocalipse 3:10  Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.

Precisa de crescimento – 1Co 3.6, Mc 4.30-32
"...mas o crescimento veio de Deus" (1 Co 3.6). Deus fez suas promessas para este único propósito. Ele sempre faz a semente crescer quando é colocada em boa terra e depois é regada.

30  E dizia: A que assemelharemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos?
31  É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra;
32  mas, tendo sido semeado, cresce, e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra.

Precisa de frutos – Rm 6.22, Rm 15.25-28, Hb 13.15
uma pequena sementinha há uma árvore em potencial, um milhão de vezes maior que a semente.
Um grão de trigo pode, com tempo, multiplicar-se até cobrir um continente e alimentar nações

22  Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.

25  Mas, agora, vou a Jerusalém para ministrar aos santos.
26  Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.
27  Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais.
28  Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha.

15  Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.

Sl 119. 99  Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos.
100                                      Sou mais prudente do que os velhos, porque guardo os teus preceitos.

1Co 15.58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.